Servidores de instituições federais de ensino em greve protestam em GO

Data: 03 de setembro de 2015

Fonte/Veículo: G1 Goiás

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Servidores de instituições federais de ensino superior em greve realizam, na manhã desta quinta-feira (3), uma protesto em Goiânia. O ato visa pressionar o governo a oferecer uma proposta melhor para a categoria, que pede reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

O grupo se concentrou na Praça Universitária, no Setor Leste Universitário. Em seguida, saiu em caminhada em direção à Praça Cívica, no Centro. Segundo a organização, cerca de 200 pessoas estiveram presentes no ato.

O grupo deu a a volta na Praça Cívica e parou em frente ao prédio do Ministério da Saúde. Os presentes foram acompanhados por um carro de som e levavam bandeiras e faixas, que pediam mais investimentos na educação. Por volta de 11h os manifestantes se dispersaram.

A manifestação foi organizada por funcionários técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e de Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Alguns professores dessas unidades, que também estão em greve, apoiam a manifestação.

Os servidores técnico-administrativos entraram em greve no dia 28 de maio deste ano. Já os docentes da UFG, em 1º de agosto.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), a categoria pede aumento de 27,3%. Por isso, considerou a proposta de reajuste salarial em 21,3%, parcelada em quatro anos, insuficiente.

Ainda conforme o Sint-Ifesgo, os trabalhadores também reivindicam melhorias no plano de carreira, negociações coletiva com data base e pedem uma gestão mais democrática das instituições federais de ensino superior.

Manifestantes exigem reajuste salarial Goiânia Goiás (Foto: Artur Dias/Divulgação)

Manifestantes exigem reajuste salarial do governo federal (Foto: Artur Dias/Divulgação)

Proposta

O Ministério da Educação informou por meio de nota que já foram realizadas 23 reuniões com as categorias desde julho de 2014. A nota afirmou também que "o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, desde que assumiu a pasta, designou membros de sua equipe para acompanhar diariamente as negociações".

O texto ainda diz que o MEC e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão trabalham em conjunto para reestabelecer a atividade acadêmica nas instituições