Candidatos acham prova de Química a mais difícil

Pouco mais de 9 mil candidatos disputam 465 vagas em 13 cursos nas unidades de Goiânia

A primeira etapa do vestibular 2012/2 da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi realizado ontem, com uma abstenção de 6,4% dos 9.158 inscritos. Neste certame foram oferecidas 465 vagas para 13 cursos no campus de Goiânia.

A pró-reitora de graduação da UFG, professora Sandramara Matias Chaves, informou que os cursos com maior demanda foram engenharia civil, com 45 candidatos por vaga, administração de empresas e química (licenciatura, bacharelado ou química industrial).

Os que tiveram a menor demanda de candidatos por vaga foram música e licenciatura em instrumento musical. A lista com os convocados para a segunda etapa do vestibular será divulgada no dia 16 e as provas estão previstas para os dias 27 e 28 deste mês.

Os cursos disputados neste processo seletivo são Agronomia, Ciências da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Química, Sistemas de Informação, Administração, Ciências Contábeis, Direção de Arte, e Música com habilitações em Ensino do Canto, Ensino Musical e Educação Musical.

Treineira no grupo de ciências exatas, Aline Alencar Alves, de 17 anos, achou prova fácil e prestou vestibular para ter maior conhecimento do próprio concurso. Depois de concluir o ensino médio, vai prestar vestibular para Medicina.

Brendow Prado, de 17, prestou vestibular para Direção de Arte e acredita que passará. Ele escolheu o curso porque no primeiro vestibular do ano não tem o curso escolhido, que é de Artes Cênicas. Segundo ele, a prova mais fácil foi a de Inglês. A mais difícil, Química.

Jamily Otoni Martins, de 17, também considerou a prova de Química a mais difícil entre as demais e a de Literatura a mais fácil. Ele prestou vestibular para o curso de Ciências Contábeis por que neste certame não existem vagas para o curso de Direito. “Se eu passar, fico em Ciências Contábeis mesmo. Caso contrário, vou tentar Direito, mas acho que passo”.

Alex Gomes de Sena, de 24, também não tinha como tentar a vaga no curso de Direito. Como já trabalha no meio artístico, prestou vestibular para Direção de Artes e acha que será aprovado. A prova com o menor grau de dificuldade dele foi a de Português e a mais difícil, Química.

Jaqueline Ferreira Dourado, de 17, espera passar no vestibular de Música. “É uma opção que quero seguir porque já estudo percussão há sete anos”, contou. Ela considerou a prova de Física a mais fácil e a de Português a com o maior grau de dificuldade.

“Estou me sentindo um extraterrestre no meio de tanto jovem”. Foi assim que o coordenador da Rádio Daqui, Fábio Carvalho, descreveu sua experiência de um novo vestibular. Formado em Rádio/TV, prestou vestibular para Administração de Empresas. “A prova de Química foi difícil”.