Terreno Aberto: Seminário Sobre História e Crítica de Arte em Goiás

O Museu de Arte Contemporânea de Goiás inaugura na segunda-feira (14), as atividades da 10ª Semana de Museus, com a realização da primeira edição de Terreno Aberto – Seminário sobre História e Crítica de Arte em Goiás. Concebido e coordenado pelo diretor do MACGO, Divino Sobral, Terreno Aberto reúne sete pesquisadores, de diferentes gerações e de diversas linhas de pesquisa. Os encontros prosseguem na quarta-feira, dia 16, e na sexta-feira, dia 18, sempre às 20 horas, no Auditório Lydia Rassi, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.

Concebido e coordenado pelo diretor do MACGO, Divino Sobral, Terreno Aberto reúne sete pesquisadores, de diferentes gerações e de diversas linhas de pesquisa, apresentando trabalhos de cunho acadêmico sobre aspectos da produção artística em Goiás. O objetivo é refletir sobre as manifestações de arte desde os anos 1940 até a atualidade e colocar em discussão as principais questões relacionadas às características das produções modernistas e contemporâneas. Os encontros se encerram com a participação do público em debate com os expositores.

O evento abre dia 14 de maio com uma homenagem a Amaury Menezes pela sua contribuição para o desenvolvimento dos Museus de Arte existentes em Goiânia. Em seguida, o gestor do Centro Cultural Oscar Niemeyer e historiador, Nasr Chaul, coordena a discussão sobre as bases da arte goiana. Compondo a mesa, o pesquisador e membro da Academia Goiana de Letras, professor Emílio Vieira, apresenta-se com abordagem sobre o Expressionismo em Siron Franco e em Bernardo Élis. Também expõe na discussão a professora da Faculdade de Artes Visuais da UFG, Edna Goya, refletindo sobre o papel da gravura como meio de comunicação no processo criativo de D.J. Oliveira.

No segundo encontro, dia 16 de maio, Divino Sobral faz a mediação da mesa que discute identidade e os processos de contaminações e de rupturas na arte goiana. Para tecer a discussão, a cineasta Marcela Borela disserta sobre a experiência moderna nas artes plásticas, o professor da Faculdade de Artes Visuais da UFG, Aguinaldo Coelho, investiga as estratégias e os significados dos antigos Salões da Caixego realizados durante os anos 70, e o artista plástico e professor da Faculdade Artes Visuais da UFG, Juliano Moraes, discorre sobre a disputa pelo campo simbólico em Goiânia nas décadas 1980 e 1990.

No último encontro do Seminário, dia 18 de maio, que tem por tema reflexões sobre artistas goianos, a mesa é coordenada pela historiadora e professora de História da Arte do Curso de Pós-Graduação da Faculdade de História da UFG, Maria Elízia Borges. Para compor a discussão, a pesquisadora Rosane Carvalho analisa a trajetória de Paulo Fogaça em relação aos problemas políticos dos anos 1970, e o pesquisador Armando Coelho investiga a trajetória da pintura de Carlos Sena nos anos 1980.