Professores e servidores evitam embates

não há clima de embate entre eles e os servidores do Legislativo. Ontem pela manhã o único momento de tensão foi pelo pedido do presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), de fechar a porta que dá acesso às galerias do plenário, argumentando que o regimento diz que, nos dias em que não há sessão, não pode haver acesso ao local.

Os grevistas se reuniram e decidiram que a porta ficaria aberta. Um grupo de mulheres se sentou na porta, para impedir a ação da guarda municipal. Os guardas, no entanto, não esboçaram qualquer reação. A informação era de que o pedido do presidente só seria acatado se não houvesse confronto com os manifestantes. A porta ficou aberta pelo menos até o fim da tarde de ontem.

Hoje, os professores querem realizar uma dinâmica com crianças no plenário da Câmara, mas havia a informação de que a entrada de criança e adolescentes não seria permitida no fim de semana. Em reunião no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), a promotora Simone de Sá Campos recomendou aos grevistas que a dinâmica não ocorresse, por se tratar de uma situação limite em um local que pode colocar as crianças em perigo.

APOIO

Os grevistas da rede municipal receberam na tarde de ontem uma moção de apoio de servidores da Universidade Federal de Goiás (UFG). Em sessão conjunta realizada ontem, o Conselho Universitário (Consuni), o Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (Cepec) e o Conselho de Curadores da UFG escreveram nota pública em que manifestam “apoio à greve dos docentes e dos técnicos administrativos da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e para solicitar ao governo municipal a abertura de diálogo com as categorias”.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego) deve questionar a Secretaria Municipal da Educação (SME) e a Prefeitura de Goiânia caso qualquer acordo referente à educação municipal seja feito na reunião entre grevistas e Paço. Segundo a presidente do Sintego, Iêda Leal, o diálogo com relação à categoria profissional é feito apenas com a entidade sindical. Iêda Leal ressaltar que não tem informação sobre qualquer reunião entre grevistas e a SME, sendo avisada pela reportagem.

Fonte: O Popular