UFG reinstala Centro de Estudos Brasileiros

Em cerimônia realizada na manhã de ontem, com a presença de professores e intelectuais goianos, a Universidade Federal de Goiás reinstalou o Centro de Estudos Brasileiros da instituição, o CEB. Fundado em 1962, sob a direção do escritor e então docente da instituição Gilberto Mendonça Teles, e fechado em 1964, logo após o golpe militar, por ser considerado um núcleo subversivo, o CEB retorna agora com uma outra cara e novos desafios.

“Ele é um projeto de extensão em cultura que fizemos questão de não vincular a nenhum curso ou departamento específico para não limitar suas ações”, explica o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil. “O CEB terá agora um papel mais amplo, de pensar as questões de Goiânia, de Goiás e do Brasil, contribuindo para debates e discussões em variados temas”, acrescenta.

Os estudos relativos a vários aspectos da cultura serão a prioridade dessa nova fase do CEB, com projeções sobre a arte, a cultura, as ciências e áreas relacionadas. Existe a preocupação de adequar suas atividades à nova realidade da universidade brasileira, da qual se exige que dê mais resposta à comunidade que não seja apenas à acadêmica. Serão oferecidos cursos de formação em diversos tópicos e espaços para eventos e debates que estejam na área de cobertura do CEB.

Atendendo todos os alunos da UFG que demonstrarem interesse, o CEB vai oferecer, neste primeiro momento, cursos de Produção Cultural, Patrimônios Culturais do Brasil Central e Cultura Brasileira e Identidade Nacional. A cerimônia de reabertura do CEB contou com o poeta Gilberto Mendonça Teles, que foi nomeado presidente honorário do centro. A direção do CEB será incumbência direta da reitoria da UFG.