Ciência torna-se popular e envolve escolas secundaristas

16 de janeiro de 2014.

 

Uma das mais antigas ciências, a Astronomia vem se popularizando e envolve, cada vez mais, alunos secundaristas, professores e escolas no estudo dos corpos celestes - como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas e galáxias - e fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra - a exemplo da radiação cósmica de fundo em micro-ondas. Trata-se de uma ciência natural que se preocupa com a evolução, a física, a química, e o movimento de objetos celestes, bem como com a formação e o desenvolvimento do universo.

“As viagens espaciais, os projetos desenvolvidos pela Nasa (agência do Governo dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial), o Telescópio Hubble (satélite astronômico artificial não tripulado que transporta, desde 1990, um grande telescópio para a luz visível e infravermelha a bordo do ônibus espacial Discovery) e a série Cosmos, de Carl Sagan (série de TV, de 13 episódios, exibida nos anos 80 e cuja versão escrita figura como o livro de divulgação científica mais vendido da história), foram alguns dos acontecimentos que voltaram o olhar do público leigo para a Astronomia”, avalia o diretor do Planetário da Universidade Federal de Goiás (UFG), professor Juan Bernardino Marques Barrio, físico e astrofísico, especialista em Astrofísica, mestre em Física e doutor em Didática das Ciências.

Segundo ele, somam-se ao interesse pela ciência a divulgação do ano de 2009 como o Ano Internacional da Astronomia e uma maior velocidade e quantidade de informações sobre os temas relacionados, que, por conseguinte, incrementaram a realização das olimpíadas de conhecimento - hoje, pelos cálculos do especialista, em torno de 1 milhão de estudantes de todo o País participam da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que, neste ano, chega à sua 17ª edição. De acordo com Juan Barrio, cerca de 25 mil pessoas passaram pelo Planetário da UFG, na capital, no ano passado - entre público em geral, aos domingos, e estudantes, em visitas agendadas. “É um número que consideramos bastante significativo”, comenta.