PT faz ato em defesa de condenados pelo Supremo

Renato Dias

Dirigentes do PT, da Central Única dos Trabalhadores de Goiás(CUT-GO) e do grupo trotskysta‘O Trabalho’, seção brasileira da Quarta Internacional, a central mundial da revolução criada em 1938, na França, por Liev Davidovich Bronstein – Leon Trotsky (1879-1940) – realizam, amanhã, às 9h, na sede do PT de Goiânia, ato em defesa dos condenados na Ação Penal 470, denominada de mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Coordenador do fórum, o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Humberto Clímaco, da corrente O Trabalho, classifica como “presos políticos” José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Genoíno Neto, ex-presidente nacional do PT e ex-deputado federal, Delúbio Soares de Castro, ex-tesoureiro nacional da legenda, além de Henrique Pizzolatto, ex-diretor do Banco do Brasil (BB), preso, hoje, na Itália.  

Brutal, o ataque do STF passou por cima de direitos elementares, fundamentais no Estado Democrático de Direito, com o objetivo aberto de tornar prisioneiros ex-dirigentes do PT, afirma o líder do PT e da CUT (GO). “A não aceitação do desmembramento da açãoimpossibilitou o direito elementar ao duplo grau de jurisdição, além do que, eles ainda estão em regime fechado”, reclama.

Humberto Clímaco acusa o STF de ter afastado, de forma suspeita, o delegado e o juiz que não teriam referendado supostas manobras jurídicas. Mais: ele denuncia ainda o impedimento da apresentação de laudos técnicos, assim como a não aceitação de testemunhas. “A estratégia era atacar o PT, as organizações populares e sindicais e o conjunto das lutas dos trabalhadores da cidade e do campo e da juventude”, frisa.

    A decisão do STF é ilegal!

Plataforma

Diretor da CUT (GO), membro do diretório municipal do PT, ativista sindical na Universidade Federal de Goiás e militante internacionalista, Humberto Clímaco é membro da esquerda dalegenda. Ele cobra uma guinada à esquerda da sigla e do governo federal, com a execução da reforma agrária, a retirada das tropas brasileiras no Haiti e o rompimento da aliança política e eleitoral com o PMDB.

Fonte: Diário da Manhã