Centro Cultural UFG abre exposição em abril

26 de fevereiro de 2014 (quarta-feira)

Se o MAG e o MAC contam juntos com quase 30 exposições durante toda a temporada, o Centro Cultural UFG (CCUFG) e a Galeria de Arte Frei Nazareno Confaloni andam em outro ritmo. O primeiro terá apenas duas mostras no ano. A estreia deve ser no dia 15 de abril e vai mostrar ao público, além dos trabalhos do acervo, novas aquisições do espaço com obras de artistas de São Paulo e Rio de Janeiro. “São peças valorosas que vão enriquecer muito a coleção de arte contemporânea goiana”, adianta o diretor do CCUFG, Carlos Sena Passos.

Em outubro, a expectativa da direção do CCUFG é a realização de um salão com a participação de 20 artistas. Serão montadas duas comissões, uma de seleção das obras e outra de avaliação. A ideia é premiar os três melhores trabalhos. O projeto ainda aguarda aprovação do edital do Fundo Estadual de Arte e Cultura. “Estamos confiantes em relação a isso”, aposta Sena.

Sobre o número pequeno de mostras no ano, o diretor explicou que a previsão inicial do espaço era de realizar quatro exibições na temporada. No entanto, por causa de mudanças na equipe de trabalho, foi preciso mudar o cronograma.

Já a Galeria de Arte Frei Nazareno Confaloni está com as inscrições abertas até abril, somente para artistas goianos, para o edital de exposições 2014. Estão previstos quatro vernissages ao longo do ano para começar nos meses de maio, julho, agosto e outubro. Diferentemente do que aconteceu em 2013, quando apenas três mostras foram realizadas, sendo que uma não fazia parte do cronograma previsto, a direção do espaço confia que a programação planejada deve ser 100% cumprida. “A procura está grande”, garante a diretora Maria Júlia Franco.

Segundo ela, os fatores que contribuíram para o número abaixo do esperado de exibições no ano passado foram atraso de quase um mês no lançamento do edital, a fraca divulgação do processo seletivo e o fato de alguns projetos acabarem não passando pela comissão avaliadora por falta de documentos. “Muita gente boa acabou não sendo classificada. Isso ocorreu porque era pedida a proposta e documentação, tudo no mesmo envelope. Agora serão dois, com a papelada dividida”, destaca a diretora.

Fonte: O Popular