Direitos humanos cria comissão e oferece ajuda

07 de agosto de 2014

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O Conselho Estadual de Direitos Humanos criou uma comissão para acompanhar o trabalho da força-tarefa da Polícia Civil, que investiga o assassinato de mulheres por motociclistas, e prestar apoio às famílias das vítimas. O assunto foi o tema central da reunião mensal do grupo, realizada ontem em Goiânia.

“Estamos entrando em contato com as autoridades policiais para saber até que ponto essa história de serial killer é boato e o que há de verdade por trás dessas mortes”, afirmou o presidente do conselho, Fabrício Bonfim. A primeira ação da comissão será uma visita à Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), prevista para a próxima segunda-feira. Fabrício diz que o grupo preferiu esperar até a próxima semana para não atrapalhar o cronograma inicial da força-tarefa.

Membros do conselhos começaram ontem mesmo a entrar em contato com os parentes das vítimas. O objetivo é prestar solidariedade e oferecer ajuda, seja ela psicológica ou até mesmo material.

Para Fabrício, o trabalho da comissão serve para quebrar o estereótipo de que os grupos de direitos humanos atua apenas nas áreas onde há maior vulnerabilidade, como moradores de rua, população carcerária, indígenas e homossexuais. “É verdade que esses grupos tem sido assistidos, mas os direitos humanos é a defesa dos direitos de todos”, frisou o presidente.

O Conselho Estadual de Direitos Humanos é formado por representantes de cerca de 20 instituições. Entre elas estão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Assembleia Legislativa, Câmara Municipal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC).

Fonte: O popular

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