Macacos do Parque Areião vão passar por exames e ser monitorados

Data: 12 de agosto de 2014

Veículo: G1 Goiás

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Objetivo é analisar a interferência do contato com humanos na saúde deles.
Bióloga alerta que, ao alimentá-los, eles podem transmitir doenças e morder.

 

Os macacos-prego que vivem na mata do Parque Areião, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia, vão passar por exames nesta terça-feira (12). Dos 40 animais do local, a expectativa é de que pelo menos 10 sejam capturados para coletar o sangue e instalar um microchip. O objetivo é analisar a interferência do contato com humanos na saúde destes bichos.

Segundo a analista ambiental da Gerência de Proteção e Manejo da Fauna Silvestre (Gefau) da Agência Municipal do Meio Ambiente, a bióloga Laura Silva, serão avaliados os níveis de glicose e de colesterol dos macacos.

“O projeto consiste em monitorar esses animais para termos tanto uma ideia do crescimento populacional deles quanto da saúde desses animais que ficam dentro da área urbana, onde as pessoas muitas vezes alimentam da forma errada. Na verdade, o ideal é não alimentar de forma alguma”, afirma.

A bióloga ressalta que as pessoas não obedecem à orientação de placas espalhadas pelo parque que orientam os visitantes a não alimentarem os bichos. “Eles [os macacos] não têm as mesmas necessidades que a gente e a gente deve respeitar essa condição e deixar os animais se viraram e alimentar sozinhos dentro da mata”, diz.

Além de fazer mal para os macacos, alimentá-los pode ser perigoso, já que eles atacam e podem transmitir doenças. “Eles podem atacar, morder e transmitir doenças como raiva e febre amarela. Em parceira com a gente, tem o projeto de uma aluna de mestrado da UFG [Universidade Federal de Goiás] que vai fazer uma pesquisa de vírus no sangue desses animais”, informou a bióloga.

Fonte: G1 Goiás

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