Professora da UFG recebe prêmio nacional para mulheres cientistas

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Data: 30/08/2014

Veículo: Diário da Manhã

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DIÁRIO DA MANHÃ

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A professora da Faculdade de Farmácia da UFG Carolina Horta Andrade foi a primeira cientista goiana a receber a premiação “Para Mulheres da Ciência 2014”. O prêmio incentiva a participação de mulheres brasileiras no cenário científico e foi oferecido pela empresa L’Oréal, em parceria com a Organização das Nações Unidades para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela Academia Brasileira de Ciências (ABC). 312 pesquisadoras concorreram ao prêmio de 20 mil dólares. A cerimônia de premiação será no dia 21 de outubro, na cidade do Rio de Janeiro(RJ).

A professora

Coordenadora do Laboratório de Planejamento de Fármacos e Modelagem Molecular da UFG (Labmol), Carolina Horta Andrade realiza pesquisa na área de Química Medicinal, buscando desenvolver novos fármacos, eficazes e de baixo custo, para o tratamento da leishmaniose visceral, uma das formas mais perigosas da doença. A pesquisa tem o apoio do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeg) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com a colaboração de pesquisadores do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) e Instituto de Química da UFG, além do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.

Pesquisa

Até o momento, o projeto identificou, durante simulações em programas de computador e experimentos in vitro, algumas moléculas promissoras para combater o parasita da doença. “Três compostos foram, inclusive, mais potentes do que o medicamento padrão utilizado para o tratamento da leishmaniose”, ressaltou a pesquisadora. Atualmente, a pesquisa está em fase de otimização de algumas das propriedades das moléculas, para que venham se tornar um medicamento.

A doença

Causada pelo protozoário do gênero leishmania e transmitida por meio da picada do mosquito palha (Lutzomyia), a leishmaniose atinge cerca de 90 países, em sua maioria subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, com o aparecimento de dois milhões de novos casos a cada ano. “Por esse motivo, a pesquisa sobre novos fármacos para tratamento não são alvo de investimento por grandes indústrias farmacêuticas”, explicou a professora, enfatizando o motivo pela qual é considerada uma doença negligenciada.

Fonte: Diário da Manhã

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