Baile adocicado

Data: 29 de outubro de 2014

Fonte/Veículo: O Popular

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Cantor e compositor Domenico Lancellotti se apresenta hoje no Centro Cultural UFG

Clenon Ferreira

29 de outubro de 2014 (quarta-feira)

Divulgação

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Carioca Domenico Lancellotti apresenta o show Cine Privê , no Centro Cultural UFG

 

O cantor e compositor Domenico Lancellotti, um dos fundadores da Orquestra Imperial, do Rio de Janeiro, apresenta hoje, o show solo Cine Privê, no Centro Cultural da UFG. Através de um sincretismo de ritmos, com influências como Bob Marley e Caetano Veloso, a apresentação faz parte de seu disco de estreia, após trabalhar com grandes nomes da música nacional, a exemplo de Gal Costa, Fernanda Abreu, Daniel Jobim e Adriana Calcanhotto.

Em Cine Privê, Domenico é acompanhado por uma superbanda, formada por Pedro Sá (guitarra), Alberto Continentino (baixo), Stephane San Juan (bateria) e Claudio Andrade (teclados). O cantor, que também é violonista, percussionista e baterista, participa de forma direta na produção musical das canções do disco, lançado pela gravadora Coqueiro Verde.

Lancellotti é filho do compositor Ivor Lancellotti e já lançou seis discos desde 1994, com a banda Mulheres q Dizem Sim, formada no Rio de Janeiro, que apresentava elementos de samba-rock, bossa nova, rock alternativo e jazz. Além dele, ainda tiveram outros trabalhos envolvendo diferentes grupos: Máquina de Fazer Música, Sincerely Hot, Futurismo e Carnaval Só no Ano que Vem (este da Orquestra Imperial).

O atual disco de Lancellotti, Cine Privê, já é sucesso de crítica e circulou por todo o País, a exemplo de Belém, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Inhotim. A produção tem influência de diversas sonoridades já reconhecidas por meio da doce voz do cantor, com versos tomados pela nostalgia e arranjos que emanam tranquilidade e leveza.

Através de um jeito particular de Lancellotti, o álbum tem a capacidade de levar o ouvinte para dentro de um filme ou para uma sala de cinema, acompanhado pelo músico e várias histórias. O próprio cantor já teve contato com as artes visuais e o cinema. O que ele faz é pensar como uma determinada canção pode dar suporte à imagem.

O disco ainda conta com a participação de Adriana Calcanhoto e Jorge Mautner. No show, Lancellotti embala, assim como na Orquestra Imperial, um universo de canções particulares, reiteradas pela bossa nova, samba, baião e um universo de ritmos que são triturados pela voz do cantor, com sonoridades delicadamente eletrônicas que o acompanham desde o final da década de 1990.

SONS QUE SE MISTURAM

O baile adocicado apresentado por Domenico Lancellotti terá a abertura da cantora Bruna Mendez, que lançou o disco Pra Ela em maio deste ano, durante o Festival Bananada. Através de canções que incorporam diferentes ritmos, numa mistura de samba, rumba, bolero e baião, a cantora tem como referências Peter Tosh, Caetano Veloso e da Bossa Nova, com os cantores João Gilberto e Vinícius de Moraes.

Assim como Lancellotti, todos os ritmos que Bruna pinta em suas canções são jogados, triturados e mesclados no liquidificador, e o resultado é um som inovador liderado pela voz da cantora. Recentemente ela ficou entre os cinco finalistas do prêmio Deezer da Associação Brasileira de Música Independente (ABMI), que propõe revelar os novos nomes da música brasileira espalhados de norte a sul do País.

Fonte: O Popular

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